Aqui quem fala é Lali, como vocês estão? Espero que bem! Eu me confundi na semana passada,
mas cá estou eu, na terça-feira, em mais um dia de dicas gramaticais. Vamos lá?
Hoje trago um assunto extremamente simples, contudo que acarreta em imensas dúvidas: pronomes demonstrativos. Neste caso, o mais importante é saber a proximidade do que está sendo mostrado tanto do emissor (quem está falando) quanto do receptor (quem o escuta). Para facilitar, observem os exemplos abaixo:
1) Quando o emissor está perto do que é mostrado, usa-se o "este". Deste modo:
ex. Esta é a minha namorada, Ruth.
No caso, a Ruth, namorada de quem a apresentou, está perto.
2) Quando é o receptor quem está próximo do que é mostrado, utiliza-se o "esse". Assim:
ex². Por favor, pegue esse lápis para mim?
Neste exemplo, o lápis ao alcance de quem o escutou, ao invés de quem fez o pedido.
3) Para os momentos em que o emissor não está perto nem o receptor, o correto é usar "aquele". Sendo assim, seria:
ex³. Aquela é a escola onde estudei.
Podemos supor que ambos (receptor e locutor) estavam em um carro, quando a frase foi proferida. Pois, a escola está fora do alcance tanto de quem fala quanto de quem o escuta.
Levando em consideração tudo que foi dito, podemos reparar neste diálogo o uso adequado de todos os pronomes. Reparem:
— Isto é coisa minha, não tem nada a ver com você.
— Isso diz respeito a mim, sim. Você fez com que virasse algo nosso, então não tente me expulsar da sua vida.
— Aquele não era eu, foi a minha dor que falou mais alto da outra vez.
— Agora é tarde demais.
Espero ter tirado as dúvidas de vocês e contribuído para as suas escritas.
Qualquer coisa, deixem-nas nos comentários que tentarei a esclarecer.
Com amor,
Lali



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