Uma semana atrás, eu trouxe pra vocês algumas síndromes interessantes e que poderiam ser uma boa base pra uma história, certo? E duas semanas atrás, eu trouxe alguns conceitos básicos que usaríamos ao longo de vários e vários posts. Lembram-se de algum deles? Eu espero que sim, mas, caso contrário, irei relembrar o conceito que realmente vamos precisar nesse post, que é o de romantização.
Romantizar. v.t.d.Descrever ou narrar em forma de romance: romantizou sua infância para os convidados.
Lembraram agora? Pois bem! Tendo isso em mente, o que eu quero que compreendam hoje é como é importante não romantizar determinados assuntos.
Vamos pensar de uma maneira muito simples: nós somos diariamente influenciados pela mídia, certo? E, ao falar mídia, vamos pensar grande e englobar não só jornais e revistas, mas também livros, filmes, seriados, etc. Direta ou indiretamente, pegamos como exemplo ou base os exemplos que nos são dados e tendemos a imitá-los. É claro que a escala em que isso ocorro varia de pessoa para pessoa e, por mais que nos tendemos a negar, temos de admitir que, vez ou outra, acabamos por copiar um jeito de uma personagem ou pegar para nós uma crença dela. Afinal, a vida imita a arte tanto quanto a arte imita a vida, não é mesmo?
Entramos em um consenso sobre isso, né? Beleza. Só que essa ideia de nos inspirarmos na ficção não se restringe apenas ao lado positivo das situações. Infelizmente, mesmo que não seja proposital ou uma coisa boa, isso acontece com a porcentagem negativa da coisa.
Agora, pensem nesses grandes livros e nessas grandes obras nas quais as mulheres são, de alguma forma, diminuídas constantemente, mas se mantem no relacionamento porque o cara é gentilzinho uma vez ou outra e lhe dá algumas flores? Seja de forma proposital ou não, essas obras criam a ideia de que tudo se ele for grosso ou violento com você, desde que diga que te ama e peça desculpas (e se voltar a cometer o mesmo erro, ele pode pedir desculpas e jurar que vai mudar e você acredita) e, mais infelizmente que tudo, fazem com que muitas garotas acabem aceitando a ideia de que tudo bem se sujeitar à certas coisa que nunca deveriam aceitar.
Compreendem onde quero chegar? Usei o exemplo da violência doméstica, que tem dados assustadores e deixa cicatrizes igualmente ruins. A ideia central, porém, aplica-se a muita coisa e deixa claro o quão importante é não romantizar esse tipo de coisa.



arrazou
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