Romantização, síndromes e doenças: bora entender?


Olá, galerinha! Tudo bom? Aqui é a Rachel e nos nossos posts semanais vamos falar de alguns tópicos que estão bem em alta nos últimos tempos: romantização e doenças/síndromes psicológicas. Espero que apreciem a "coluna" e deixem sempre um comentário com suas sugestões, críticas ou o que quer que seja pra gente, sim?
Agora, vamos ao nosso primeiro post que é mais introdutório e pra gente conseguir se localizar direitinho no nosso assunto, okay?
Bom, acho que o nosso primeiro passo é compreender o que seria romantizar. Embora parece muito óbvio, e talvez seja mesmo, a romantização consiste em transformar tudo em um romance. Até certo ponto, a ideia nos parece muito atrativa; afinal de contas, quem não ama uma linda história cheia de amor, altos e baixos e que, no fim termina com um belíssimo final para os nossos protagonistas? Preciso confessar que até eu aprecio muito essa ideia. 
O grande problema é que nem tudo deve ou pode ser romantizado. Existe uma linha muito tênue que demarca o que é bacana de ser romantizado e o que não pode, de forma alguma, ser romantizado.
Parece tolice falar assim, mas é mais do que apenas comum vermos várias histórias - inclusive best-sellers e livros mega famosos - romantizações de relacionamentos abusivos ou alguma doença. Indireta ou diretamente, esse tipo de exposição influencia e mostra pros jovens e jovens que se o cara te bate mas fala que te ama depois está tudo bem e, olha só que maravilha, você pode permanecer nesse caso que vai dar tudo certo no final e vocês vão terminar como um filme da Disney, muito bem, obrigada. (Desculpem se pareço grosseira, mas vamos expor um pouco de realidade tal como ela é, sim?) 
No final das contas, não se precisa nem ser muito lógico pra perceber o quão errôneo esse tipo de pensamente e, ao mesmo tempo, o quão fixo e influente pode se tornar. E perigoso, extremamente perigoso.
Mas vamos entrar com mais profundidade nesse assunto em posts futuros. No momento, só quero começar pelo básico e definir com vocês os pilares fundamenteis dessa nossa coluninha. E agora que entendemos o que é romantização, e começamos a ver que não é exatamente uma coisa bacana, vamos entender outras coisas.
Precisamos compreender que, apesar de nos parecerem ter mesmo significado, síndrome e doença não são, de forma alguma, a mesma coisa. Para nós, leigos, é muito simples de confundir e vou confessar que, por muito tempo, julgava como sendo tudo igual. Mas não é e, antes de encerrarmos aqui, quero elucidar as diferenças e esclarecer tudo porque vamos precisar estar com isso bem claro na cabeça, certo?
A síndrome é mais uma condição médica. Ou seja, ela é um aglomerado de sintomas clínicos que podem ou não ter uma mesma causa, mas que não são geralmente conhecidas. Já a doença significa que algum de seus órgãos está sofrendo de uma determinada disfunção, relacionada à uma causa especifica e com sintomas definidos.
Em suma e em termos muito, muito, simples, o que se pode dizer é a doença possui etimologia, sintomas e causas conhecidas enquanto a síndrome, por sua vez, não possuí uma razão conhecida.
Nossa, que post gigante! Acho que já tivemos um bom começo por hoje, né não? Vamos deixar as coisas assim e, em exatamente uma semana, estarei de volta com mais um pouco pra falar desses assuntos pra vocês.
Beijos e até logo!



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